RESUMO
O presente estudo trata das técnicas aversivas de contenção física para o controle de comportamento em odontopediatria. Essas técnicas têm sido utilizadas com o objetivo de restringir movimentos inapropriados da criança durante o tratamento, que poderiam causar danos ao próprio paciente ou ao equipamento. Procura-se demonstrar, através de pesquisa bibliográfica, que para uso de qualquer procedimento aversivo é necessário que o profissional tenha conhecimento não apenas das técnicas, mas principalmente dos fundamentos e dos aspectos éticos e legais de suas indicações. Não existem equações que o levem a prever qual criança apresentará melhora de seu comportamento ao ser submetida a um desses procedimentos. Técnicas de controle de comportamento não-aversivas devem sempre ser tentadas antes de se partir para uma técnica aversiva. O consentimento esclarecido dos pais deve sempre ser obtido, por escrito, antes do emprego de uma técnica aversiva.